Dicembre 2017
CONNESSIONI #1
Dopo la costituzione a Trieste, nell’ambito del Convegno internazionale The Right (and opportunity) to have a (whole) life, organizzato dal Centro Collaboratore WHO dell’Azienda Sanitaria Universitaria Integrata di Trieste, il 17 novembre 2017 della Rete dei paesi dell’America Latina all’interno della sessione A 27 anni dalla Dichiarazione di Caracas
Ecco la prima newsletter interattiva scaricabile da questo indirizzo oppure cliccando sull’immagine sottostante.
(per accedere ai singoli contenuti della newsletter bisogna scaricare il .pdf e cliccare sopra i testi d’introduzione alle notizie)
ATTACCO DEL GOVERNO BRASILIANO ALLA LEGGE 10.226 del 2001 Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental
Il 14 Dicembre 2017 il Ministero della Sanità del Brasile ha deliberato una nuova normativa sull’assistenza psichiatrica di modifica sostanziale alla Legge 10.216.
La Risoluzione ripropone l’Ospedale psichiatrico nella Rete di Attenzione PsicoSociale (RAPS), valorizzando le rette per l’ospitalità negli stessi e negando la possibilità, in caso di dimissioni, del trasferimento del budget della retta ospedaliera nel territorio/residenzialità.
RESOLUÇÃO No XXX, DE 14 DE dezembro DE 2017.
Estabelece as Diretrizes para o Fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Considerando a Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental;
Considerando a Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
Considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8080/1990;
Considerando a Portaria de Consolidação no 3, de 28/09/2017, que trata da “Consolidação das normas sobre as redes do Sistema Único de Saúde”;
Considerando a Portaria de Consolidação no 5, de 28/09/2017, que trata da “Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde”;
Considerando a portaria GM/MS 3088/2011 e a necessidade de aprimoramento e fortalecimento da rede de atenção psicossocial (RAPS);
e Considerando a deliberação ocorrida na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) no dia 28 de maio de 2013, resolve:
Art. 1º Estabelecer as diretrizes para o fortalecimento da RAPS. Considera-se como componentes da RAPS os seguintes pontos de atenção:
Atenção Básica;
Consultório na Rua;
Centros de Convivência;
Unidades de Acolhimento (Adulto e Infanto-Juvenil);
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) I e II;
Unidades de Referência Especializadas em Hospitais Gerais;
Centros de Atenção Psicossocial nas suas diversas modalidades;
Equipe de Assistência Multiprofissional de Média Complexidade em Saúde Mental;
Comunidades Terapêuticas;
Hospitais Psiquiátricos Especializados.
Art. 2º – Habilitar e incentivar todos os serviços da RAPS que estejam tecnicamente aprovados pela Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (CGMAD) e garantir a continuidade do financiamento das obras de serviços desta Rede que também estejam tecnicamente aprovados.
Art. 3º – Pactuar diretrizes clínicas para linhas de cuidados na RAPS.
Art. 4º – Pactuar critérios de acompanhamento e monitoramento da RAPS, com metas, indicadores qualitativos e quantitativos, estimulando ainda a adequada regulação do acesso dos usuários aos diferentes pontos de atenção da Rede.
Art. 5º – Vedar qualquer ampliação da capacidade já instalada de leitos psiquiátricos em hospitais especializados, conforme registro do CNES nesta data, reafirmando o modelo assistencial de base comunitária.
Art. 6º – Aprovar a criação de “Equipes de Assistência Multiprofissional de Média Complexidade em Saúde Mental”, com objetivo de prestar atenção multiprofissional no nível secundário, apoiando de forma articulada a atenção básica e demais serviços das redes de atenção à saúde.
Art. 7º – Aprovar a criação de nova modalidade de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com funcionamento 24 horas, prestando assistência de urgência e emergência, para ofertar linhas de cuidado em situações de cenas de uso de drogas, especialmente o crack (“cracolândias”), de forma multiprofissional e intersetorial.
Art. 8º – Fortalecer e apoiar técnica e financeiramente o processo de desinstitucionalização de pacientes moradores em Hospitais Psiquiátricos:
– habilitar 200 SRTs até o final de 2018;
– reajustar os valores de custeio dos SRTs;
– garantir maior flexibilidade aos gestores municipais para a organização das SRTs;
Art. 9º – Ampliar a oferta de leitos hospitalares qualificados para a internação de pacientes com quadros mentais agudos:
– estimular a qualificação e expansão de leitos em enfermarias especializadas em Hospitais Gerais;
– reestruturar a equipe multiprofissional mínima requerida para o funcionamento das enfermarias especializadas em Hospitais Gerais;
– monitorar sistematicamente a taxa de ocupação mínima das internações em Hospitais Gerais para o pagamento integral do procedimento em forma de incentivo;
– reajustar o valor de diárias para internação em hospitais especializados de forma escalonada, em relação aos atuais níveis, conforme o porte do Hospital.
Art. 10º – Financiar pesquisas que subsidiem a implantação de Programas de Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas para adolescentes e jovens.
Art. 11º – Fortalecer a parceria e o apoio intersetorial entre MS/MJ/MDS/MT em relação as Comunidades Terapêuticas.
Art. 12º Promover ações de Prevenção ao Suicídio, por meio de parcerias com Estados e Municípios, bem como instituições que atuam nesta área.
Art. 13º – Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação.
Assessoria de Imprensa
Il 13 dicembre il dr Andy Blake direttore nazionale della Salute mentale e delle Dipendenze della Repubblica Argentina si è dimesso dal suo incarico, a seguito della istituzione di una commissione per la revisione del decreto di regolamentazione della Legge di salute mentale 26 657.
Contro tale decreto, che riproponeva la centralità dell’ospedale psichiatrico segnando un significativo arretramento nei diritti e nelle libertà fondamentali, movimenti, associazioni, operatori, cittadini si erano mobilitati in tutto il paese in difesa della legge nazionale.
Organismi internazionali, tra cui Conferenza Basaglia, sono intervenuti presso il Ministro della salute dr Rubinstein per la non modifica della legge 26 657 chiedendo la sua piena attuazione attraverso l’implementazione dei servizi di salute mentale comunitari.
Quiero compartir esto con Uds. un balance personal de estos 2 años de gestión.
Fueron dos años muy intensos para mí en muchos aspectos.
Por eso en primer termino quiero decirles GRACIAS.
El 4 de diciembre hemos hecho una actividad de la DNSMyA en la Academia Nacional de Medicina donde la Dirección ha agradecido a todos los que han colaborado con las actividades que hemos realizado. Ese agradecimiento es extensivo a Uds. Me siento agradecido por lo que he aprendido, por lo que me han enseñado y por lo que me han estimulado. Incluso sin saberlo y sin proponérselo Uds. han colaborado de una u otra forma para que pueda aprender y me han estimulado para intentar mejorar. A todos Gracias.
En lo personal he llegado al máximo lugar que un psiquiatra argentino desearía haber llegado, ha sido una gran oportunidad que la vida me ha dado, la agradezco y me siento, siempre me sentí, muy halagado por la distinción que eso significa, por lo menos para mí. Como médico me ha dado la posibilidad de intentar poner en práctica lo que decía Rudolf Virchow “La medicina es ciencia social, y la política no es otra cosa que medicina en gran escala”. Por supuesto no creo haberlo logrado, pero agradezco haber tenido esa posibilidad.
Soy una persona optimista, porque como dice Chesterton «El optimismo es creer en los demás” y a mí me gusta creer que la gente quiere hacer lo mejor y no ser “sólo una sombra proyectada de una sociedad” (Ingenieros “hombre mediocre”). Creo que todos buscamos hacer lo mejor que, quiero creer eso y quiero creer que seguirán haciendo lo mejor que pueden. Porque «La peor derrota de una persona es cuando pierde su entusiasmo.» H.W. Arnold.
Sin embargo, cómo el futuro es algo incierto, el jueves se me planteó una situación compleja, para mí. Se hará una nueva comisión para debatir el decreto reglamentario de la ley de salud mental, la intención es genera un consenso sobre el tema. Esto me obliga a tomar una decisión, que ya he concretado, he puesto a disposición del ministro mi renuncia porque en este tema no creo ser la persona adecuada para eso y debo retirarme.
Supongo que estas líneas generaran sentimientos disímiles entre uds. tan diversos como somos las personas. En mí me genera incertidumbre de futuro, satisfacción por lo hecho, frustración por lo que me hubiera gustado hacer, gratitud por lo que uds. me enseñaron y tristeza por tener que alejarme de un grupo que me gusta como se está desarrollando.
Gracias a todos, Andy Blake.
L’8 e 9 dicembre 2017, a Bauru (SP), a 30 anni dalla nascita del movimento di lotta antimanicomiale, militanti e soggetti di tutte le Regioni del Brasile si incontrano per organizzare resistenza e lanciare il Manifesto em defesa da democracia, dos dereitos social e por uma sociedade sem manicômios.
Il 30 novembre 2017 a Trieste Conferenza Basaglia, con Giovanna Del Giudice e Franco Rotelli, ha incontrato il gruppo della Caritas di Sabac (Serbia) che lavora in un’area di cinque Comuni con una popolazione e di 300mila abitanti. La visita studio, realizzata nell’ambito di un progetto di cooperazione internazionale finanziato con la legge regionale del Fvg, L. 19/2000, continua il percorso di collaborazione tra il Consorzio Operativo Salute Mentale (COSM), capofila del progetto, e la Caritas di Sabac.
All’incontro erano presenti oltre al direttore della Caritas di Sabac, Miroljub Nikolic, ed alla presidente del COSM, Michela Vogrig, il vicesindaco di Bogatic, Milan Damnianovic, e il responsabile del servizio ospedaliero di psichiatria di Sabac, Boris Marija Jovanovic, insieme ad un gruppo di 6 operatori che lavorano in questi servizi.
Il progetto di cooperazione, che ha come obiettivo sviluppare e sostenere l’avvio di servizi comunitari e di inserimento sociale e lavorativo per persone con disturbo mentale, ha preso avvio nel 2010. Ha supportato l’avvio di un Centro Diurno per persone con sofferenza psichica, primo centro accreditato dallo stato in Serbia. Ha implementato l’attività di assistenza domiciliare, già avviata da anni sul territorio di Sabac, che oggi sostiene circa 500 persone e i loro familiari nei contesti di vita, di cui 100 con problemi di salute mentale. Ha sostenuto le attività di imprese sociali, tre lavanderie e un’impresa agricola, dove sono inserite persone con problemi di salute mentale e fragilità sociale.
Durante lo stage nella nostra regione il gruppo ha visitato i servizi del Dipartimento di Salute mentale di Udine incontrando e discutendo con il direttore dott. Renzo Bonn ed é stato accolto dagli operatori delle cooperative socialibi, dalla Comunità Nove della Cooperativa Itaca e dal gruppo del Progetto Parco del COSM.
Novembre 2017
La dichiarazione, approvata per acclamazione dall’Assemblea del Convegno Right (and opportunity) to have a (whole) life, contro il progetto di modifica del Governo argentino della Legge di salute mentale del 2010.
La dichiarazione è stata inviata al Ministro della Salute del Governo argentino.
All’interno del convegno dell’International School Franca and Franco Basaglia – The Practice of Freedom dal titolo “The right (and opportunity) to have a whole life“, promosso dal WHO CC for Research and Training in Mental Health Trieste e dall’ASUITs, si inaugura il 15 novembre alle ore 15:30 presso la casetta Z del parco culturale di San Giovanni la mostra di Antonella Pizzamiglio “Leros. Il mio viaggio”.
Oggi, 2 novembre, é morta Assunta Signorelli protagonista della lotta anti istituzionale in Italia e femminista.
Ottobre 2017
Si terrà a Trieste, tra il 15 ed il 18 novembre 2017, il convegno dell’International School Franca and Franco Basaglia – The Practice of Freedom dal titolo “The right (and opportunity) to have a whole life“, promosso dal WHO CC for Research and Training in Mental Health Trieste e dall’ASUITs.
Si tratta di un incontro aperto ed interattivo che prevede uno scambio reciproco di nuove idee e pratiche innovative
Le tematiche che verranno trattate saranno l’Epidemiologia dei Diritti, le questioni dei migranti e delle minoranze etniche, la Bioetica, i Servizi aderenti alla Convenzione delle Nazioni Unite per le persone con Disabilità (UNCPRD), il paradigma biomedico o il paradigma del manicomio, come evitare la coercizione e la contenzione? Non più leggi specifiche sulla Salute Mentale, Diritti o sviluppo? e la Salute mentale globale e diritti umani.
Per tutte le informazioni generali sulla tre giorni formative, sul calendario in fase di perfezionamento, sugli speaker e sui topics, vi consigliamo di accedere alla piattaforma dedicata a questo link.
Luglio 2017
Presentiamo il testo del disegno di legge Disposizioni in materia di tutela della salute mentale volte all’attuazione e allo sviluppo dei principi di cui alla l. 13 maggio 1978, n. 180 elaborato nell’ambito dell’area del Forum Salute Mentale e in via di presentazione al Senato, primi firmatari i senatori Nerina Dirindin, Luigi Manconi e Sergio Zavoli.
Il testo, nato e prodotto all’interno di un intenso dibattito a più voci, durato più di un anno, affonda le sue radici nei fondamenti culturali, scientifici della Legge 180/78 e ha l’obiettivo di implementare i principi della stessa e di produrre la sua piena ed omogenea applicazione su tutto il territorio nazionale.
Il disegno di legge nella legislatura in corso, ormai a scadenza, non può se non essere un testo “a memoria” ma, in presenza di altri disegni di legge sulla salute mentale, vuole rappresentare il punto di vista di chi in questi 40 anni di riforma ha lavorato sul piano scientifico, culturale e delle pratiche per la sua attuazione. Nella prossima legislatura il testo potrà essere ripresentato, arricchito dai contributi che verranno dalla discussione e partecipazione più allargata.
In un momento di grande difficoltà per la sanità pubblica e per i sistemi di welfare, in cui i Dipartimenti di salute mentale vivono una situazione di grave criticità non solo per il restringimento delle risorse, ma tanto più per il ritorno ad un paradigma bio-medico-ospedaliero e per il disimpegno della politica rispetto ai temi della salute mentale, pur in un tempo in cui la sofferenza e il disagio mentale sono in significativo aumento
il disegno di legge vuole contribuire a rilanciare un dibattito tra cittadini, operatori, persone che hanno vissuto l’esperienza della sofferenza mentale, familiari, associazioni, politici, istituzioni, società scientifiche nel solco dei diritti, del rispetto della dignità di ognuno, della libertà, della responsabilità.
Giugno 2017
Non è vero che lo psichiatra abbia due possibilità, una come cittadino e l’altra come psichiatra.
Ne ha una sola: come uomo. E come uomo, io voglio cambiare la mia vita.
Voglio cambiare l’organizzazione sociale; e non con la rivoluzione, ma semplicemente esercitando la mia professione di psichiatra…
Se tutti i tecnici esercitassero la loro professione, questa sì che sarebbe una vera rivoluzione.
Quando trasformo il campo istituzionale in cui lavoro, io cambio la società…
Franco Basaglia
Maggio 2017
L’esperienza di deistituzionalizzazione e del sistema di salute territoriale di Trieste diventa interlocutore del Comune di Madrid
Dal 28 Marzo al 1 aprile, su invito del Gruppo di Ricerca Entrar Afuera in collaborazione con il Comune di Madrid, Giovanna Del Giudice, presidente di Conferenza per la Salute Mentale F. Basaglia, e Franco Rotelli, presidente della Commissione Salute della Regione Friuli Venezia Giulia, hanno partecipato a Madrid a una serie di visite, incontri, dibattiti pubblici sui temi della salute mentale e sulla salute territoriale.
Entrar Afuera, nato nel 2016, è un gruppo di ricerca militante promosso da Marta Malo, Marta Perez e Francesco Salvini, ricercatori e attivisti che hanno lavorato negli ultimi anni sui temi del diritto alla salute nel contesto della crisi dell’Europa mediterranea. Il loro lavoro si svolge tra Madrid, Salonicco e Trieste alla ricerca di domande aperte e conversazioni tra utenti, attivisti e lavoratori che affrontino criticamente la crisi del modello tradizionale di welfare, anche in relazione con altre esperienze del resto del continente [continua…]
“L’applicazione di questa normativa sarà tanto più possibile quanto più si aggregherà dal basso, nella amministrazioni locali, nelle singole istituzioni, nelle aggregazioni periferiche di tecnici e di utenti, nei movimenti politici e sindacali, la volontà di superare sia carenze e arretratezze, che la storica assenza o distanza della popolazione dalla gestione delle istituzioni (…) da quanto più si aggregherà dal basso una volontà di superare carenze e arretratezza (assenza di servizi, privatizzazione dell’assistenza sanitaria, rigidità della classe medica, inerzia dei politici) e, dal versante della popolazione, la storica assenza o distanza dalla gestione delle istituzioni, Una normativa può consentire questo, ma non potrà mai garantirlo”.
Franco Basaglia, a proposito della legge 180 approvata il 13 Maggio 1978
(in “Legge e psichiatria. Per un’analisi delle normative in campo psichiatrico”, in Scritti II)
Oggi la seconda lezione di un corso di formazione a distanza richiesto a ConF.Basaglia dalla Scuola di Specializzazione Interdisciplinare di Salute Mentale (RISaM) di Paraná (Entre Rios).
Oggi la prima lezione di un corso di formazione a distanza richiesto a ConF.Basaglia dalla Scuola di Specializzazione Interdisciplinare di Salute Mentale (RISaM) di Paraná (Entre Rios).
Aprile 2017
Giovedì 27 aprile, Giovanna Del Giudice mentre condivide con 45 studenti e studentesse dell’Istituto Tecnico Agrario “Serpieri” di Bologna la sua esperienza con Franco Basaglia, ospiti del Padiglione M.
Sono oltre 300 i ragazzi e le ragazze che questa primavera, grazie al format laboratoriale “La verità è rivoluzionaria” promosso dalla cooperativa sociale La Collina in collaborazione con ConF.Basaglia, hanno avuto l’occasione di conoscere più da vicino la rivoluzione basagliana e la trasformazione dell’ex manicomio di Trieste, ora Parco di San Giovanni.
IO DIGIUNO perchè non devono tornare gli Ospedali Psichiatrici Giudiziari
Dal 12 aprile StopOpg ha dato avvio alla staffetta del digiuno perché venga stralciato dal Disegno di Legge “Modifiche al codice penale, al codice di procedura penale e all’ordinamento penitenziario” l’art. 1 coma 16 lettera AC 4368, approvato al Senato e ora in discussione alla Camera. L’articolo, in contrasto con la Legge 81/2014 che ha chiuso gli ospedali psichiatrici giudiziari, dispone il ricovero nelle Residenze per le Misure di Sicurezza (Rems), oltre che delle persone in misura di sicurezza detentiva, anche dei detenuti con “sopravvenuta” malattia mentale, delle persone in misura di sicurezza provvisoria e di quelle “in osservazione” per l’accertamento di malattia mentale.StopOpg chiede che il ricovero nelle Rems, come previsto dalla 81/14, rimanga misura residuale, che siano prevalentemente attivate, sulla base di progetti terapeutici riabilitativi individuali, le misure alternative alla detenzione, che si implementi e qualifichi la tutela della salute mentale nelle carceri.
Si continua a morire di psichiatria in Italia “benché la legge di riforma della psichiatria del 1978 consenta di fare la migliore delle psichiatrie possibili” (E. Borgna 2013)
Un uomo di 63 anni, ricoverato nel servizio psichiatrico dell’ospedale Santorso del Comune di Schio (VI), è morto per soffocamento a seguito di un incendio divampato nella stanza alle 4,30 del 24 Marzo. Era da solo in una stanza chiusa, non a chiave. Il Comune di Schio si è costituito parte civile.
Di seguito la lettera inviata all’assessore alla salute della regione Veneto dalle associazioni Cittadinanza e Salute e dal Forum salute mentale Veneto.
Marzo 2017
50 studenti di Jesi in visita al Parco Culturale di San Giovanni
Proseguono i laboratori didattico-esperienziali nel Parco culturale di San Giovanni di Trieste, luogo della “rivoluzione basagliana”, promossi dalla cooperativa sociale La Collina in collaborazione con ConF.Basaglia.
Impegnati in workshop, seminari, interviste, esplorazioni urbane, proiezioni di film, ricerche d’archivio e ragionamenti critico-collettivi, gli studenti si interrogano su quella testimonianza di un cambiamento possibile.
Con la visita di Hugo Godoy, Segretario Generale nazionale dell’Asociación trabajadores estado (ATE) e di Daniel Godoy, membro della Comision Directiva ATE nazionale, per tre giorni al Dipartimento di salute mentale dell’Azienda sanitaria universitaria di Trieste, alle cooperative sociali di Trieste e di Pordenone
Si conclude lo stage di 10 operatori della salute mentale e attivisti di ATE della provincia di Buenos Aires, attuato nei Dipartimenti di salute mentale del FVG, all’interno del progetto di cooperazione internazionale, finanziato dalla Regione FVG, IntegrAr.
Con l’approvazione del D.d.L. Giustizia le Rems rischiano di diventare come gli OPG
Ieri, 15 marzo 2017, il Senato ha approvato , con voto di fiducia, il maxi emendamento del Governo sul Disegno di Legge Giustizia n. 2067 .
L’articolo 1 comma 16 lettera d) del D.d.l dispone il ricovero nelle REMS per i detenuti con malattia mentale sopravvenuta, per le persone in misura di sicurezza provvisoria, per coloro per i quali è necessario accertare le condizioni psicopatologiche.
Alterando la legge 81/14 che considerava “residuale” il ricovero nelle Rems, l’articolo ampia la tipologia di persone che possono essere internate nelle Rems, riportando le stesse alla condizione di ammissione proprie degli Opg, di cui appena abbiamo celebrato la chiusura.
Riteniamo che il diritto alla salute e alle cure dei detenuti, troppo spesso negato, non sarà così garantito. Bisogna rafforzare invece i programmi di tutela della salute mentale in carcere e potenziare le misure alternative alla detenzione.
StopOpg lancia di nuovo l’allarme e la mobilitazione
In queste ore è in discussione in Senato l’ articolo 12 comma 1 lettera d del D.d.L. 2067 Giustizia Modifiche al codice penale e al codice di procedura penale per il rafforzamento delle garanzie difensive e la durata ragionevole dei processi nonché all’ordinamento penitenziario per l’effettività rieducativa della pena.
L’articolo estende il ricovero nelle REMS ai detenuti con malattia mentale sopravvenuta, alle persone in misura di sicurezza provvisoria, a coloro per i quali è necessario accertare le condizioni psicopatologiche.
Alterando la legge 81/14 che considera “residuale” il ricovero nelle Rems, l’articolo riporta la situazione alle condizione di ammissione proprie degli Opg, appena chiusi.
StopOpg sostiene l’emendamento 12.122, correttivo, presentato dalla senatrice De Biasi e da senatori componenti delle commissioni Sanità e Giustizia e chiede al Governo che lo faccia proprio.
Note di Giovanna Del Giudice al rapporto della ricerca “Contenere la contezione meccanica in Italia. Primo rapporto sui diritti negati dalla pratica di legare coercitivamente i pazienti psichiatrici nei Spdc” promossa da A buon diritto e curata dal prof. Sergio Mauceri.
La ricerca è stata presentata il 28 febbraio dal senatore Luigi Manconi in Senato.
Febbraio 2017
Viaggio attraverso le Rems di Antonio Fortarezza, con il patrocinio di StopOpg e ConF.Basaglia.
Presentato il 28 febbraio 2017, al convegno di Trieste Le Rems e oltre le Rems
Il 28 febbraio 2017, in occasione della fine del secondo progetto di salute mentale comunitaria nella Repubblica popolare cinese finanziato dalla UE Rafforzamento del ruolo e delle capacità degli Attori Non Statali cinesi verso la piena inclusione nella società delle persone con problemi di salute mentale, si svolge a Trieste, presso la Sala U. Guarino del Parco culturale di San Giovanni, il seminario finale del progetto, promosso dalla ong AIFO e da Conferenza Basaglia con il supporto del Centro Collaboratore dell’OMS dell’Azienda Sanitaria Universitaria Integrata di Trieste.
Partecipa tra gli altri il coordinatore della Salute Mentale della città di Harbin, Liu Ming, dove il progetto si è articolato e sviluppato con particolare significato.
Oggi, 27 febbraio, una delegazione dei partecipanti viene ricevuta in Regione dal Presidente della terza Commissione Sanità, accompagnati dalla presidente di Conferenza Basaglia e il direttore del Centro Coordinatore OMS dell’ASUI di Trieste
Gennaio 2017
Nelle giornate del 27 e 28 gennaio 2017 la Regione Friuli-Venezia Giulia assieme al Comitato Stop Opg nazionale e all’Azienda Sanitaria Universitaria Integrata di Trieste, promuovono un incontro nazionale sulla fine del manicomio criminale in Italia, ultima istituzione totale psichiatrica.
Dopo la definitiva chiusura dei manicomi civili (1999), si vuole concludere e celebrare a Trieste, qui dove è nata, l’azione di superamento delle grandi istituzioni psichiatriche nel nostro paese. Dopo le dimissioni degli ultimi internati da Montelupo Fiorentino e da Barcellona Pozzo di Gotto, anche i 2, ultimi, OPG verranno chiusi. Si tratta dell’ultimo atto delle istituzioni psichiatriche in Italia.
L’evento si aprirà, in forma ufficiale, nell’Aula del Consiglio Regionale (piazza G. Oberdan nr. 6), a Trieste il giorno venerdì 27 gennaio, alle ore 18.00, in occasione della chiusura del mandato del Sen Franco Corleone come Commissario Straordinario al Superamento degli OPG, e della mostra dedicata ai disegni di Roberto Sambonet “I volti dell’alienazione”. Nel corso dell’incontro verranno presentate le relazioni introduttive al tema del convegno.
I lavori verranno aperti dalla Relazione finale del Commissario Straordinario per il Superamento degli OPG, Sen. Franco Corleone.
Saranno presenti e interverranno, tra gli altri:
Debora Serracchiani, Presidente della Regione Autonoma Friuli Venezia Giulia
Sandra Telesca, Assessore Salute e Welfare Regione FVG
Franco Rotelli, Presidente Commissione Salute Regione FVG
Adriano Marcolongo, Direzione Centrale alla Salute e Welfare Regione FVG
Sen. Nerina Dirindin, XII Commissione permanente Igiene e Sanità
Daniele Piccione, Consiglio Superiore della Magistratura
Enrico Sbriglia, Provveditore Regionale dell’Amministrazione Penitenziaria Triveneto
Roberto Mezzina, Direttore Rems – DSM Trieste
Stefano Cecconi, Vito D’Anza e Giovanna Del Giudice (Comitato StopOpg)
Michele Zanetti, già Presidente della Provincia di Trieste
Il 13 gennaio 2005 Franca Ongaro Basaglia ci lasciava.
Dal suo ultimo intervento in pubblico ad ottobre del 2002, ad Aversa, ad apertura del corso di formazione per gli operatori del Dipartimento di Salute Mentale
“Ciò che si è salvato di questi anni, anche in quest’epoca di semplificazioni e di appiattimento delle contraddizioni, è la forza della testimonianza: se la cosa è stata possibile, se è stato ed è ancora possibile rispondere in modo diverso alla sofferenza mentale, se è stata completamente smentita la necessità scientifica e politico-sociale dell’internamento, se è stato possibile radere al suolo il manicomio e la manicomialità attraverso la creazione di risposte vere, vicine alla sofferenza della popolazione, coinvolgendo la popolazione stessa in questa operazione, ciò significa avere infranto le certezze di una scienza e di una politica che continuano a tutelare discriminazione e disuguaglianza.
Per questo si è sempre parlato di liberazione più che di guarigione. Credo si sia quasi sempre trattato di una scuola di convivenza con la sofferenza, di rispetto, di riappropriazione di sé, di spazi di autonomia anche se con i sostegni necessari di riconquista di diritti di cittadinanza soprattutto, ma non solo, per gli internati in manicomio. Il dolore, la sofferenza sono parte della vita anche nelle persone che si definiscono o sembrano normali. Alcune, sempre più spesso, non reggono questa sofferenza perché spesso il vivere supera gli stessi argini che vi si oppongono.
Pure ho visto anche cosa vuol dire e cosa produce per persone variamente sofferenti, essere parte di un progetto, di una speranza comune di vita, coinvolti in una azione comune dove ti senti preso in un intreccio pratico, intellettuale, affettivo, in cui serietà ed allegria si mescolano e i problemi tuoi si sciolgono o fanno parte anche dei problemi di altri con cui li condividi. E allora anche salute e malattia possano mescolarsi con una qualità della vita che sia umana, con legami, rapporti, riconoscimento di sé e dell’altro, complicità nel progetto comune che potrebbe unirci anziché dividere e isolare.
Ma se tutto questo è stato possibile, significa anche che ora ricade su tutti la responsabilità di continuare a cercare e, per me, per quelli che sanno che cosa siano stati la forza ed il significato di questo cambiamento, di continuare a testimoniarlo, continuando a metterlo in pratica.”